O evento será realizado nesta sexta-feira (21)
As
empresas associadas ao Arranjo Produtivo Local (APL) Moda Bebê de Terra
Roxa têm muito que comemorar. Desde a sua constituição, em 2004, o APL
Moda Bebê, reconhecido por trazer o título de Capital da Moda Bebê ao
município, promove evento anual para prestação de contas. Durante o
encontro, associados, parceiros e fornecedores reúnem-se em uma grande
confraternização para divulgar resultados, fixar metas e avaliar
perspectivas.
Em 2012, o encontro acontecerá no dia 21 de setembro, a partir das 20h, e deve reunir cerca de 500 pessoas, entre convidados e integrantes das 113 empresas existentes no município. O evento acontece no Maracaju Clube de Campo, que fica na PR-364, Km 3, em Terra Roxa, estrada para Guaíra. “É um dos eventos mais esperados pelos empresários e o Sebrae/PR, que sempre está envolvido com o APL Moda Bebê, também estará presente”, antecipa Alan Alex Debus, consultor do Sebrae/PR.
De acordo com Debus, o APL Moda Bebê valoriza as ações de melhoria com a prestação de contas e salienta a importância das empresas para o crescimento do município. “Em recente pesquisa feita pelo Sebrae/PR, foi percebido que as empresas produziram em torno de 9 milhões de peças. Um trabalho que envolve 2.484 pessoas empregadas diretamente, ou seja, dinamiza a geração de emprego e renda do município”, enfatiza.
Para o coordenador do APL Moda Bebê, Eugenio Rossato, o evento de confraternização será como um showroom de pessoas e negócios. “Já estamos no oitavo ano de realização deste jantar que une diferentes pessoas ligadas ao setor de moda bebê como empresários, colaboradores, fornecedores, amigos e representantes de entidades. Inovamos a cada ano e o evento fica cada vez melhor. Além do jantar, organizamos um baile para que a confraternização fique completa”, assinala.
Na opinião de Osvair “Bali” Frasson, secretário-executivo do APL, o evento valoriza os empresários que pensam no associativismo. “Percebemos que a união de empresas gera ótimos resultados de experiências coletivas, conquista de novos clientes e mercados. Pensando dessa maneira, os empresários não são meros concorrentes de mercado, mas um grupo que cresce junto.”
Evolução
Há cerca de 20 anos, quando as indústrias de moda bebê começaram a surgir em Terra Roxa, ninguém era empresário, salienta Rossato. “Todos nós começamos do zero. Não foram empresas que migraram para a cidade, mas empresas criadas por pessoas da cidade. No início não tínhamos noção de como administrar”, lembra o empresário e coordenador do APL Moda Bebê.
Hoje, em eventos como esse, as conversas não são mais as mesmas, declara. “Amadurecemos profissionalmente, estruturamos nossas empresas, nosso pessoal e podemos dizer que estamos mais preparados e confiantes. Isso movido a trabalho, treinamentos, consultorias, visitas técnicas, participações em feiras e outras oportunidades que alcançamos, estando unidos em um arranjo produtivo. Não foram só as indústrias que cresceram. Tudo melhorou: o comércio da cidade, a valorização dos imóveis, entre outros”, explica.
Eugênio Rossato complementa que a confraternização também é importante para aproximar as empresas dos fornecedores e parceiros. “É um momento de mostrar resultados e confraternizar”, reforça. Somente em negociações com fornecedores, o APL Moda Bebê movimentou mais de R$ 10 milhões em 2011, cerca de 60% em malhas, moletom e plush; 25% em tecidos planos; 11% em aviamentos e embalagens; e o restante dividido em outros tipos de tecidos e materiais para confecção.
Competitividade e mercado
As microempresas e empresas de pequeno porte são a maioria das associadas ao APL Moda Bebê; 35% estão constituídas como microempresas, que têm até R$ 360 mil de faturamento bruto anual; 24% são empreendedores individuais, com faturamento de até R$ 60 mil ao ano; outros 24% são empresas de pequeno porte, que faturam acima de R$ 360 mil até R$ 3,6 milhões ao ano. Acima desse faturamento, estão as médias e grandes empresas que representam 6% dos associados ao APL Moda Bebê.
Segundo Orestes Hotz, gerente regional do Sebrae/PR, no oeste do Estado, o associativismo é um grande aliado para o fortalecimento das micro e pequenas empresas. “Unindo forças, as empresas de pequeno porte tendem a ser mais competitivas, por força da complementariedade, pois, geralmente, não teriam recursos para crescer sozinhas. Além disso, estão em constante troca de experiências e percebem que muitos dos problemas são comuns a todas e podem ser minimizados em conjunto”, relata Hotz.
No Paraná, conforme indica a coordenadora estadual do setor do Vestuário do Sebrae/PR, Carla Werkhauser, são mais de 6 mil indústrias (têxtil e vestuário), a maioria de micro e pequeno porte, que geram, aproximadamente, 93 mil postos de trabalho. “O setor é o segundo maior empregador industrial do Estado, respondendo por 14,2% dos empregos do segmento. Esse montante representa 7,5% da massa de trabalhadores atuantes no setor no Brasil.”
Uma das características da indústria do vestuário do Paraná, orienta Carla Brustulin, é justamente a organização em arranjos produtivos locais. São seis em todo Paraná, localizados em Londrina, Apucarana, Cianorte e Maringá, Terra Roxa, Francisco Beltrão e Imbituva. Alguns deles são especializados: Apucarana (bonés), Terra Roxa (moda bebê), Francisco Beltrão (moda masculina) e Imbituva (malharia).
Na visão da coordenadora estadual, o APL Moda Bebê tem mostrado seus diferenciais de mercado e agregado valor aos produtos. “O APL tem um público bem específico, que paga mais por um produto diferenciado e isso é uma vantagem competitiva. Investindo em design, pesquisa e tecnologia e organizados em um arranjo produtivo local, os empresários têm muito a ganhar, têm muita oportunidade de mercado, como no incentivo à criação de centros tecnológicos, desenvolvimento de novos tecidos, otimizando algumas demandas do próprio grupo”, sugere Carla Werkhauser.
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Sobre o Sebrae/PR
O Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos criada para dar apoio aos empresários de micro e pequenas empresas e aos empreendedores interessados em abrir o próprio negócio. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhados de norte a sul. No Paraná, cinco regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio de atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, capacitações, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco em empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, orientação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças.
Fonte: Agência de Comunicação do Sebrae
Em 2012, o encontro acontecerá no dia 21 de setembro, a partir das 20h, e deve reunir cerca de 500 pessoas, entre convidados e integrantes das 113 empresas existentes no município. O evento acontece no Maracaju Clube de Campo, que fica na PR-364, Km 3, em Terra Roxa, estrada para Guaíra. “É um dos eventos mais esperados pelos empresários e o Sebrae/PR, que sempre está envolvido com o APL Moda Bebê, também estará presente”, antecipa Alan Alex Debus, consultor do Sebrae/PR.
De acordo com Debus, o APL Moda Bebê valoriza as ações de melhoria com a prestação de contas e salienta a importância das empresas para o crescimento do município. “Em recente pesquisa feita pelo Sebrae/PR, foi percebido que as empresas produziram em torno de 9 milhões de peças. Um trabalho que envolve 2.484 pessoas empregadas diretamente, ou seja, dinamiza a geração de emprego e renda do município”, enfatiza.
Para o coordenador do APL Moda Bebê, Eugenio Rossato, o evento de confraternização será como um showroom de pessoas e negócios. “Já estamos no oitavo ano de realização deste jantar que une diferentes pessoas ligadas ao setor de moda bebê como empresários, colaboradores, fornecedores, amigos e representantes de entidades. Inovamos a cada ano e o evento fica cada vez melhor. Além do jantar, organizamos um baile para que a confraternização fique completa”, assinala.
Na opinião de Osvair “Bali” Frasson, secretário-executivo do APL, o evento valoriza os empresários que pensam no associativismo. “Percebemos que a união de empresas gera ótimos resultados de experiências coletivas, conquista de novos clientes e mercados. Pensando dessa maneira, os empresários não são meros concorrentes de mercado, mas um grupo que cresce junto.”
Evolução
Há cerca de 20 anos, quando as indústrias de moda bebê começaram a surgir em Terra Roxa, ninguém era empresário, salienta Rossato. “Todos nós começamos do zero. Não foram empresas que migraram para a cidade, mas empresas criadas por pessoas da cidade. No início não tínhamos noção de como administrar”, lembra o empresário e coordenador do APL Moda Bebê.
Hoje, em eventos como esse, as conversas não são mais as mesmas, declara. “Amadurecemos profissionalmente, estruturamos nossas empresas, nosso pessoal e podemos dizer que estamos mais preparados e confiantes. Isso movido a trabalho, treinamentos, consultorias, visitas técnicas, participações em feiras e outras oportunidades que alcançamos, estando unidos em um arranjo produtivo. Não foram só as indústrias que cresceram. Tudo melhorou: o comércio da cidade, a valorização dos imóveis, entre outros”, explica.
Eugênio Rossato complementa que a confraternização também é importante para aproximar as empresas dos fornecedores e parceiros. “É um momento de mostrar resultados e confraternizar”, reforça. Somente em negociações com fornecedores, o APL Moda Bebê movimentou mais de R$ 10 milhões em 2011, cerca de 60% em malhas, moletom e plush; 25% em tecidos planos; 11% em aviamentos e embalagens; e o restante dividido em outros tipos de tecidos e materiais para confecção.
Competitividade e mercado
As microempresas e empresas de pequeno porte são a maioria das associadas ao APL Moda Bebê; 35% estão constituídas como microempresas, que têm até R$ 360 mil de faturamento bruto anual; 24% são empreendedores individuais, com faturamento de até R$ 60 mil ao ano; outros 24% são empresas de pequeno porte, que faturam acima de R$ 360 mil até R$ 3,6 milhões ao ano. Acima desse faturamento, estão as médias e grandes empresas que representam 6% dos associados ao APL Moda Bebê.
Segundo Orestes Hotz, gerente regional do Sebrae/PR, no oeste do Estado, o associativismo é um grande aliado para o fortalecimento das micro e pequenas empresas. “Unindo forças, as empresas de pequeno porte tendem a ser mais competitivas, por força da complementariedade, pois, geralmente, não teriam recursos para crescer sozinhas. Além disso, estão em constante troca de experiências e percebem que muitos dos problemas são comuns a todas e podem ser minimizados em conjunto”, relata Hotz.
No Paraná, conforme indica a coordenadora estadual do setor do Vestuário do Sebrae/PR, Carla Werkhauser, são mais de 6 mil indústrias (têxtil e vestuário), a maioria de micro e pequeno porte, que geram, aproximadamente, 93 mil postos de trabalho. “O setor é o segundo maior empregador industrial do Estado, respondendo por 14,2% dos empregos do segmento. Esse montante representa 7,5% da massa de trabalhadores atuantes no setor no Brasil.”
Uma das características da indústria do vestuário do Paraná, orienta Carla Brustulin, é justamente a organização em arranjos produtivos locais. São seis em todo Paraná, localizados em Londrina, Apucarana, Cianorte e Maringá, Terra Roxa, Francisco Beltrão e Imbituva. Alguns deles são especializados: Apucarana (bonés), Terra Roxa (moda bebê), Francisco Beltrão (moda masculina) e Imbituva (malharia).
Na visão da coordenadora estadual, o APL Moda Bebê tem mostrado seus diferenciais de mercado e agregado valor aos produtos. “O APL tem um público bem específico, que paga mais por um produto diferenciado e isso é uma vantagem competitiva. Investindo em design, pesquisa e tecnologia e organizados em um arranjo produtivo local, os empresários têm muito a ganhar, têm muita oportunidade de mercado, como no incentivo à criação de centros tecnológicos, desenvolvimento de novos tecidos, otimizando algumas demandas do próprio grupo”, sugere Carla Werkhauser.
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Sobre o Sebrae/PR
O Sebrae/PR - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos criada para dar apoio aos empresários de micro e pequenas empresas e aos empreendedores interessados em abrir o próprio negócio. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhados de norte a sul. No Paraná, cinco regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio de atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, capacitações, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco em empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, orientação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças.
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